Na semana passada, o serviço de armazenamento na nuvem Dropbox foi alvo de críticas pesadas. Um usuário relatou no Twitter que o Digital Millennium Copyright Act (DMCA), órgão que controla direitos autorais de conteúdos nos Estados Unidos, apagou um arquivo de sua conta pessoal na nuvem. Será que o serviço está espionando os cadastrados ou a luta contra a pirataria ficou ainda mais tensa na internet?
Nada disso. O site Techcrunch foi atrás e entendeu como funciona o sistema de rasteamento de conteúdos que violam direitos autorais no Dropbox – ele existe faz tempo, não espiona ninguém e mal chega a deletar o arquivo.
Nada ilegal (só o seu arquivo)
Tudo começa quando a DMCA envia um comunicado para o Dropbox com uma "lista negra" de endereços públicos para download que infringem direitos autorais, pedindo que eles sejam deletados. O serviço obedece e, em seguida, utiliza um sistema automatizado que reconhece cópias de filmes ou músicas nas contas de outras pessoas e sob outros links.
O processo é chamado de hashing. Trata-se de uma ferramenta que, a partir de um algoritmo, seleciona uma sequência específica de dados e busca no sistema todos os arquivos que compartilharem desse "DNA virtual". Sem olhar as pastas privadas do usuário, o Dropbox simplesmente deixa o arquivo insivível para compartilhamento entre duas ou mais pessoas (ou seja, o dono do perfil ainda pode logar no próprio perfil e baixar o conteúdo sem problemas).
Desse modo, além de deixar a nuvem segura contra invasões de terceiros, o site livra-se de problemas com as autoridades, já que se mostra disposto a combater a pirataria sem grandes estragos.
Fonte: TecMundo
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