As conclusões vêm do relatório Programa de Pesquisa em Telecomunicações Móveis e Saúde do Reino Unido, constituído por 31 projetos de pesquisa cujos investimentos foram de aproximados R$ 54,7 milhões
Um estudo de 11 anos de duração realizado pelo Programa de Pesquisa em Telecomunicações Móveis e Saúde (MTHR, na sigla em inglês) do Reino Unido chegou à conclusão de que o uso de telefones celulares não tem qualquer efeito sobre a saúde humana.
O resultado aponta, entre outras coisas, que não há indícios de que o uso de dispositivos móveis durante a gravidez aumente o risco do surgimento de câncer na infância ou de que esses telefones causem leucemia.
O trabalho envolveu 31 projetos de pesquisa cujos valores se somam em aproximados £ 13,6 milhões (equivalentes a cerca de R$ 54,7 milhões), com suporte do Departamento de Saúde do governo britânico. Outros resultados das pesquisas que integram o projeto apontam que as transmissões de rádio e sinais do sistema público TETRA (utilizados pelos serviços de emergência) também não apresentavam riscos.
Com o financiamento por parte do governo e de diversas fontes industriais, o gerenciamento científico do trabalho foi confiado a um comitê independente formado por experts sem filiações, sendo boa parte deles acadêmicos. “Nós agora podemos ficar bem mais confiantes sobre a segurança dos sistemas de telecomunicações modernos”, disse o presidente do MTHR, David Coggon.
Sempre dá para ir mais fundo
Ainda que os resultados atingidos sejam favoráveis, o relatório é encerrado com a recomendação de mais estudos sobre os efeitos neurológicos e comportamentais do uso de celulares por crianças. Além disso, também é recomendado pelo trabalho verificar o potencial de impacto sobre o sono e as funções cerebrais, entre outras coisas.
Fonte: TecMundo
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