Danielle Lopes - Redação NavCity
Quem estava feliz com as facilidades cada vez maiores para a compra do carro no Brasil recebeu hoje um banho de água fria. Nesta sexta-feira, o "Diário Oficial da União" trouxe o decreto 7.567, com alterações na cobrança do IPI (imposto sobre produto industrializado) para carros importados. O aumento não atingirá os produtos nacionais, ou os produtos provenientes de países do Mercosul - como México e Argentina, contanto que se adequem a alguns requisitos.
O ministro da fazendo Guido Mantega afirmou que a medida consiste em um aumento de 30 pontos percentuais na alíquota do IPI sobre carros importados fora do Mercosul, que será implementado até dezembro de 2012. Isso poderá representar um aumento médio de 25% sobre o preço final dos produtos.
Mal a notícia chegou, já está dando o que falar. Embora a medida tenha sido tomada para tentar proteger os fabricantes brasileiros segundo afirmou o ministro Mantega, tem muita gente que não está concordando com o atual decreto. Mantega explicou que a medida é uma forma de fortalecer o mercado nacional diante da concorrência com a indústria internacional. Segundo ele, a disputa de mercados está cada vez maior, e o mercado no Brasil apresenta um alto índice de vendas de veículos, o que acirra a competição entre as indústrias no Brasil.
Conforme o decreto, os carros que possuem pelo menos 65% de suas peças produzidas no Brasil e nos países integrantes do Mercosul não sofrerão com a elevação do imposto, contanto que obedeçam a algumas determinações. Dentre os pré-requisitos para fugir da alta do imposto, as empresas de produção nacional terão que investir no desenvolvimento de novas tecnologias.
O que você achou da medida tomada pelo governo? Opine aqui!
Nenhum comentário:
Postar um comentário